E só depois de muitos, e muitos mais anos,
Descobri como transformar sonhos em planos,
Alguns deles já tinham entrado pelos canos,
Então eu criei outros tantos desenganos,
Escondi alguns em travesseiros de panos,
Os reencontrei, me perguntaram: - E ai, como estamos?
Disse que estavamos, ainda, aonde ficamos,
Me responderam:
- Levanta, sorri, bate a poeira, e vamos!
Nem sempre nós amamos o que sonhamos,
Mas normalmente sonhamos com o que amamos,
De qualquer forma, é daqui que agora começamos,
E sua nova vida será a mecanica na qual arrumamos
O que nos impede de ser, o que quer que sejamos,
E de hoje em diante, por nada mais esperamos,
Além da vida que todo dia, nós replanejamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário