Sabe aquela calma rara que só o desespero traz?
Aquele sorriso amargo, frio, incólume em nossa boca?
A sensação de que sorrir é uma defesa, e que não há paz?
Que nada no mundo deixará a vida ainda mais louca?
Sabe quando tudo parece resolvido, e nada mais muda?
Quando o que você tem é tudo o que parece lhe restar?
Tem que se adaptar ao fato de que a perda é necesária,
E que o que não tem mais remédio, remediado está?
Essa angústia que seus olhos gritam, essa voz que não sai
É a certeza do erro, da impotência, de que você falhou,
Mas ai você para, pensa, respira, e ri como se tudo o que
cai
É para tomar folego e fingir que não caiu, apenas quicou.
Isso é a certeza da maturidade, de que você venceu outra
etapa
Criança quando erra, chora, não assume que está enganado
A gente cresce e assume que crescer é o caminho da estrada
A gente até pega um atalho, mas ai descobre que está errado.
O negócio é chorar como criança, expremir o que sente
E quando errarmos, nós também temos que realmente assumir
Dar a cara a tapa, falar que errar é parte vital para a
gente
E quando desesperar, olhar para a frente, e apenas sorrir…
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